Vejam as fotos e acompanhem o relato, e você irá viajar junto com a gente.
Fotos Marcia Colevati
Fotos Iza Vieira
https://picasaweb.google.com/106336216687393027874/AririPicasa?authkey=Gv1sRgCP2pv5-loPn-aQ&feat=email
Fotos Teo
https://plus.google.com/u/0/photos/105894957815453689741/albums/5909534949562892977?authkey=CNOmq6rpta7IHQ
Fotos Teo
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Diário de bordo
Ariri – Cananéia SP - 03 e 04/08/13.
Participantes:
Amarok Saveirão – Serjão, Adele e Gabi
Camper – Ghetti e Sabrina
Hilux – Prego e Sandra
Hilux – Vagner e Meire
Hilux – Tita, Márcia, Bárbara e Junior
Montana - Mauro e Iza
Pajero - Magoo, Téia, Clarinha e Lola
Ranger - Joãoponeiz, Ligia, Vivi e Marcelo
XTerra Caveirão – Téo e Kika
“SAIDA DO COMBOIO AS
8:00HS.”
Rsrsrs, cheguei 8:30, acho que saímos as 9:00hs. Mas, avisei do caminho
que podiam seguir que eu os alcançava, então não foi culpa minha! rsrs
O japinha acelerado sumiu na frente rsrsrs, juntamos comboio na saída da
rodovia entrando para Pariquera-Açú. Parada básica pra abastecer e o grupo
seguiu.
Dia bonito, ensolarado, rapidinho chegamos a Itapitangui, a galera
seguiu e eu comecei a distribuir ração pros doguinhos magrinhos que achei no
caminho.
Assim que começaram a aparecer casas a galera também já começou a
distribuição das roupas. Tivemos uma boa ajuda nas doações e pudemos distribuir
sem “miguelagem” rsrsrs.
Alimentando cãezinhos e aquecendo os moradores seguimos lentamente até
chegar na BB2 (desativada), paramos para um lanche, pois já eram 12:00hs,
comentei com Vagner e Meire da situação de uma casa que encontramos no caminho,
em frente a casa da Lidia, (muitos de vcs conhecem a Lidia que tem 8
crianças) 3 casebres, várias crianças onde uma delas é dow, outra com um
galo/machucado enorme na testa, outra no colo com bronquite e a mãe com uma
barriga esperando mais um bb, além de vários cãezinhos magros. É uma situação
tão difícil de viver e de se ver, acho que se pudermos toda vez que voltar por
lá, um saco de arroz e um pacote de bolachas fariam muita diferença na vida de
cada uma daquelas pessoas.
Após o lanche seguimos nosso caminho, cada um parando numa casa, as
pessoas já nos conhece e veem ao nosso encontro com sorriso em agradecimento
por lembrarmos um pouquinho deles.
Num ponto encontramos Vagner parado arrumando a carga para ficar mais
fácil a distribuição, resolvemos espera-lo e paramos um pouco mais a frente pra
um xixi básico, o Tita desce da hilux e vê uma cobra morta na beira da estrada,
a coitada aparentemente tinha acabado de ser atropelada, achamos ser uma
caninana com aproximadamente 1,835m medido com uma trena “barométrica” kkkkk,
apesar de brava esta cobra não é peçonhenta. Como ela estava inteira e sem
machucados aparente resolvi traze-la e doar ao Instituto Butantã, eles aceitam,
pois o acervo que eles tinham praticamente acabou com incêndio que tiveram
recentemente. Eu com um graveto tentando equilibrar a cobra, Magoo pega ela com
as mãos, enrola e põe num saco de gelo que arrumei rsrsrs, mó ruim o couro da
cobra e Magoo nem ai, até comentou de faze rmos um churrasquinho com a coitada
rsrsrsr Ela ficou no gelo na caçamba e na volta a coloquei na caixa térmica
dentro do carro para preserva-la o máximo.
Seguimos e continuamos com a distribuição. Apesar de ser inverno a mata
está bem verde, tem chovido muito e a região tá linda. Chegamos à escola em
Vila Santa Maria de Baixo e fizemos mais uma organização nas viaturas,
começaríamos a distribuir os cobertores nesta volta, pois não são muitos e
priorizamos os mais necessitados. Ainda havia muita roupa, as meninas
espalharam tudo na mesa da escola e fizeram a separação. Vagner conseguiu
doação de uma loja e ele e Meire também reorganizaram a carga.
Clarinha e Laurinha adoram os brinquedos da escola, primeira visita da
família Magoo naquelas bandas. O brinquedo do parque que doamos há 2 anos esta
lá, gasto, bem usado e em perfeitas condições, fico orgulhosa em ver que nosso
trabalho está sendo útil.
Comboio seguiu e continuamos a distribuir alimento, roupas e cobertores.
Iza e Mauro levaram alguns brinquedos e alguns alimentos que também foi
dividido entre os mais necessitados, difícil escolher a quem entregar, pois a
maioria vive em condições bem precárias.
Gente carente, doguinhos magrinhos pelo caminho e fomos até a casa da
Dona Tuca, pra quem não conhece ela é a parteira da região, conhece cada
morador da vila, tem filho especial, mora do lado de lá do rio e tem uma ponte
pênsil pra atravessar que esta em situação deplorável. Nosso próximo objetivo,
consertar/refazer esta ponte, pois Dona Tuca é um exemplo de humanidade, ajuda
a todos que a procuram, mora numa situação de dar dó, mas nos recebe com
carinho, sorriso no rosto e ainda faz questão de arrumar algo pra retribuir
nossa visita, como ele planta, torra e mói seu próprio café, pede pra Kikinha
separar em saquinhos um pouco do pó de café pra cada um do grupo levar um
pouquinho. Seus cães não são magros e são super dengosos, parecem com o Chicão
do Téo e Kika, Vivi e Marcelo ficaram no mai or chamego com um deles que dá e
pede carinho rsrsrs, tem 2 gatinhos que Prego ficou “pajeando” enquanto eles
saboreavam a ração de doguinhos srrsrs.
Serjão OGRO que é rsrsrs não quis passar na ponte, ficou no meio do rio
jogando água em quem passava rsrsrs. Sabrina e Adele usaram a desculpa de que
alguém tem que ter juízo na família e não quiseram atravessar a ponte
“balangando” rsrsrs
Deixamos sacolas com roupas e sapatos com Dona Tuca para ela distribuir
da forma que achar justa e seguimos nosso caminho, todos com o sentimento de
voltar e ajudar a consertar/refazer aquela ponte e dar um pouco mais de
segurança ao casal que além da idade tem um filho especial que não enxerga, mas
que consegue distinguir tudo que colocamos em suas mãos.
Todos foram seguindo na distribuição, eu parei na casa da Dona
Erotildes, uma senhorinha que está sempre descalça, vestidos surrados e sujos,
que cozinha num caldeirão pendurado sobre uma fogueira, sua casa praticamente
sem móveis e seus cães magros, mas carinhosos. Toda vez que vou lá, levo uma
cesta básica pra ela, existem pessoas que mexem mais em meu coração e Dona
Erotildes é uma delas, levo “coisinhas” pra ela. Deixei um cobertor usado que
levei e algumas roupas, disse que logo os amigos trariam mais roupas ao que ela
responde: - Não preciso de roupas, as que tenho já me bastam, deem aos outros,
preciso mesmo é de cobertor pois tem feito muito frio por aqui ultimamente.
Escrevi o que entendi, mas as palavras dela foram outras, pois metade do que
diz quase não entendo rsrsrs. Diz morar “suzin ha” e não precisar de muito. Nos
despedimos e seguimos.
Iza e Mauro foram a frente distribuindo e ração e eu reservei um pouco
pra distribuir no outro dia na volta.
Eita que o bar da Dona Maria é maravilhoso, só quem conhece sabe do que
tô falando! Rsrsr
Petiscos, biritas, jantar, muita conversa, brincadeira e zoação, já era
tarde (21:30hs rsrsrsr) quando fomos dormir kkkk, pra quem acordou as 4:30 hs
da matina, estávamos quebrados!
Caí na cama e acordei com os velhinhos que não dormem, kkkk, afe, 6
horas da manhã a terceira idade já tá de pé. Kkkkkk
No café é só zoação, chega um amigo que nem é de muita brincadeira e
começa a falar de brioches kkkkk, vejam o filme do Téo e saibam mais sobre esta
criatura e esta iguaria portuguesa kkkkkk.
Ficamos “enrolando” um tempão rsrsr e saímos em comboio novamente,
deixamos roupas com Dona Maria que nos informou ter uma comunidade muito
carente do outro lado do canal, que pegaria um barco e levaria as doações até
esse povo que também necessita de muita ajuda.
Saímos as 9:30hs e as 11:30 chegamos em Pirapitangui onde nos despedimos
da Iza e Joãoponeiz, que tinham compromisso e não poderiam seguir com a gente.
João falou pra irmos tranquilos, pois a maré nesta época do ano não sobe.
Seguimos pra Cananéia e pegamos a balsa, nada de ver boto na ida.
Chegamos à praia e o mar estava revolto, uma ressaca danada, as ondas vinham
quebrar no mato, nada de areia pra gente rodar. Ah joãoponeiz, tranquilo né?
Kkkkkk Demos meia volta e fomos almoçar no Bacharel em Cananéia, Magoo vai ter
que voltar outras vezes pra brincar um pouquinho nas areias do mar. O bom foi
que na volta conseguimos avistar botos no mar enquanto atravessávamos na balsa,
valeu!
Comida boa, papo animado. Saímos as 15:30hs. 16:00 na rodovia BR 116,
16:30hs no começo da subida da serra e em 50 minutos estávamos em Juquitiba,
volta super tranquila.
Gabi voltou com o pé super inchado por picadas de borrachudo. Eu estou
toda coçando por picadas acho que de micuim, não sei onde peguei, mas tá feio
de ver rsrsrs.
Mais uma missão cumprida e com gostinho de “quero voltar”!
Você que ajudou nosso muito obrigado, não tem o que pague um sorriso de
felicidade!
Iza:
Márcia:
Téo:
Márcia Colevati
“Calor humano não se compra, compartilha”