terça-feira, 28 de junho de 2011

Trilha de maio - 28/05 - Itapecerica da Serra - Jipeiros da Serra

   O RAID de Itapecerica da Serra foi bem legal, a chuva deu uma apimentada no que seria muito tranquilo se estivesse seco. Claro que falo apenas do roteiro fácil pois do roteiro difícil eu fiquei bem longe. Meu bolso não está para quebras ultimamente (apesar do meu ter quebrado mesmo assim).
   Dos Cabeçudos, fomos somente eu e a Débora; chegamos à concentração na Praça da Matriz, tratamos logo de pagar a inscrição e aguardar o início; tivemos a grata surpresa de encontrar com o Claudio Avilez, que já fez um Passeio das Patroas com a gente (picape JPX prata). Na largada, só para variar, a Débora precisava ir no banheiro na hora de alinhar. :-)
   Largamos e com a planilha na mão descubro que meu GPS não estava funcionando como eu queria (o odômetro não marcava distância percorrida), sorte que contei com a ajuda do Cláudio todo o caminho, junto com mais umas 5 viaturas que se agruparam, mas parece que não fomos os únicos a se perder então não sei dizer se a ordem dos obstáculos está correta, me parecia que as vezes pegávamos caminhos diferentes que davam para o mesmo lugar e topávamos com outras turmas; uma determinada hora da trilha, tivemos inclusive que voltar.
   Eu achei o circuito muito bom mesmo. Os obstáculos eram de fácil para média dificuldade, possíveis para qualquer jipe, mas sem deixar a emoção de lado: Um ou dois atoleirinhos em que sempre fica alguém, erosões em descidas longas e bem inclinadas (com um cotovelinho que dava o veneno), um belo trecho 4x2 acompanhando a ferrovia, com passagem por um túnel (Quem é louco de não gostar disso? Toda criança gosta de túneis de trens! Até eu!), e após esse trecho uma bela de uma vala razoavelmente técnica para entrar por causa de um vão à direita que se o jipe escorregasse poderia tombar e foi somente esse o trecho que deu um sustinho mas depois que se descobre como passar todos com quem estive passaram bem, seguindo depois por mais uma descida erodida.
   Depois de um pequeno deslocamento, uma boa subida, que por causa da chuva ficara bem escorregadia e exigiu um pouco de alguns (e foi aí que o meu pifou, fui tentar ajudar num trenzinho com o Avilez para subir um CJ e parece que o esforço foi demais pro meu, que começou a apagar). Depois de muito "ora pega, ora não pega" acabaram puxando o meu jipe morto no finalzinho da subida pra só de sacanagem, assim que saímos, o motor pegar; acelerei o safado para não morrer mais e fomos embora para os três últimos trechos, uma longa descida, seguida de uma longa e boa subida escorregadia e um "cucuruto" onde acabava a trilha do roteiro fácil.
   Só que aí, com a demora em me tirar morto, os grupos começaram a se misturar e achando que a coisa ia funicar eu preferi jogar o meu de lado, desligar o motor pois a gasolina estava pouca, deixar o povo passar e esperar a varrição. Acho que nessa última subida, bem longa, só dois ou três viaturas não passaram de primeira.
   Chegando minha vez, quem disse que o bendito pegava? Depois de muito o Guilherme e o Popa da varrição fuçarem, decidimos tentar pegar no tranco pois ia ser bem difícil tirar um jipe morto de lá‚ teríamos que guinchar por trechos e ia demorar para caramba. Tentamos e pegou! Ufa! O Azulão tarda mas não falha…
   Eu não podia dar mole e correr o risco de pifar de novo, então: segundona reduzida, pé-na-tábua e "Segura aí, amor!" pra Dé. Subimos toda a piramba num pau que não deu nem para se divertir. E olha que estava muito divertido, pois era um longo trecho com erosões, atoleirinhos e morrinhos, tudo molhado pela garoa; consegui alcançar os grupos adiante mas quando estávamos quase chegando no tal "cucuruto" outro jipe tinha quebrado e decidiram abortar, reabriram uma picada que dava direto na saída (O que não posso negar que na minha condição foi até bom! Santa picada, Batman!).
   Após sair da trilha, tinha que esperar todos saírem com o meu motor ligado, o que acabou com a gasolina; que muito gentilmente o Arthur Selarim (tô devendo, Arthur) tratou de meu arrumar um galaozinho para chegar na cidade.
Nero - CJ5 Azulão
Nota importante: O Claudio Avilez que tanto me ajudou agora é um CABEÇUDO! :D


O Cid sempre presente.




Começo…

Já começando a se perder.

O Avilez passando no primeiro atoleiro.

Tão vendo esse carro aí? É o que acontece com quem atola.

Carona? somente para mulheres.






Esse buracão deu um medinho.


Prestes a entrar no buraco.

Entrando no buraco.

E passando… Não parece mas era um belo dum buraco.


A chuva foi leve e constante.

Ê piramba boa!

Quebrado… o Guilherme e o Popa dando uma olhada.

Vamos empurrar para ver se pega… e pegou.